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julho 13, 2010

SINCRETISMO

Dilma diz que é cristã e vai a candomblé receber 'benção' para campanha

Para atrair os votos de todos os credos, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, assistiu ontem a uma missa pela manhã e disse que é, sim, católica. À noite, a ex-ministra recebeu a 'bênção' de mães de santo em um evento promovido pelo PT.

Por Carlos Lima
15/05/2010 15:20h
Dilma diz que é cristã e vai a candomblé receber 'benção' para campanhaNa missa, Dilma acompanhou os cânticos cristãos, ajoelhou-se, cumprimentou fiéis e bispos presentes na cerimônia, sempre orientada por Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Lula. A petista, que ao longo da sua pré-campanha já se posicionou de várias maneiras em relação a sua fé, saiu da igreja e afirmou que é, sim, católica. Questionada, respondeu: – Eu sou. Deu rodeios, no entanto, ao falar sobre o instante em que se converteu ao catolicismo. Benção de dez mães de santo no candomblé De branco em homenagem ao dia de Oxalá, comemorado sempre às sextas-feiras no Brasil, a ex-ministra da Casa Civil distribuiu beijos e cumprimentos entre militantes negros e negras do PT. No punho esquerdo, uma fita branca do senhor do Bonfim a ela presenteada pela manhã. Em todo o evento, a orientação era evitar o uso das cores vermelha e preta, símbolos de Exu. "A ministra virá acompanhada de Ialorixás para que venha receber o axé da forma que negros e negras sabem fazer no Brasil e que a gente acredita que vai defender e vai se tornar forte essa campanha", disse a locutora do evento ao anunciar a pré-candidata. Classificando a corrida de Dilma ao Palácio do Planalto como uma "campanha vitoriosa à presidência da República", a locutora do evento, macota Celinha, disse que a vitória da petista nas urnas "representa a continuidade do momento histórico que vivemos". A título de macota na religião do candomblé representa uma espécie de dama de honra de um orixá. Em um discurso eleitoral, macota Celinha disse que Dilma representava "a continuidade do momento histórico" baseado em projetos de "emancipação popular". "Em sua mão dirigente está um projeto de emancipação popular. Sua eleição (atua) como forma de manter o que sempre buscamos, uma sociedade livre de toda e qualquer forma de racismo, de discriminação e de intolerância religiosa", afirmou. Com informações do Zero Hora / Terra

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